Entrar de cabeça no mercado de energia solar pode parecer simples, mas, por trás de cada painel brilhando no alto de um telhado, estão desafios que testam não só o conhecimento técnico de um integrador, mas também sua capacidade de gestão, relacionamento com o cliente e até mesmo visão de mercado. Ao longo dos anos, o Centro Brasileiro de Energia Solar viu muitos desses obstáculos se repetirem.
Conhecer os erros mais comuns pode ser a diferença entre uma operação saudável e uma série de dores de cabeça, algumas até irreversíveis. Vamos percorrer juntos por esses sete erros, com histórias, dados e algumas opiniões — porque, às vezes, a teoria e a prática não conversam tão bem quanto deveriam.
1. Ignorar o estudo detalhado do local
Muitos integradores erram já no começo: não fazem uma boa análise do local. Parece básico, mas é aqui que muita gente tropeça, como destaca a especialista Maria Santana. Sombreamento de árvores ou prédios, telhado com má orientação ou estrutura comprometida, tudo isso pode prejudicar — e muito — o desempenho do sistema.
Uma sombra esquecida pode derrubar toda sua previsão de geração.
Avaliar corretamente o local inclui levantar possíveis obstáculos, peso suportado pela estrutura, espaço para inversores, cabeamento, entre outros. Como destaca Maria Santana, cada detalhe faz diferença.
2. Desconsiderar sombreamento e orientação dos painéis
Ainda junto à análise do local, vale ressaltar um erro que se tornou comum: “deixar para ver a orientação por último”. Não é só o quanto de sol pega, mas quando pega e por quanto tempo.

Erros no ângulo ou na direção dos painéis afetam diretamente a geração de energia. Se você acha que “um pouco torto não tem problema”, talvez esteja confiando demais na sorte. Como a G5 Solar destaca, a instalação deve garantir o máximo de incidência solar ao longo do dia.
A Quantum Engenharia reforça: um estudo profundo de sombreamento aliado à análise da orientação pode ser o ponto de virada entre perda e ganho real no sistema.
3. Escolher materiais apenas pelo preço
Quando o barato sai caro… Integradores, pressionados por orçamento, acabam optando por equipamentos de menor qualidade pensando em economizar. Mas, e se a economia for temporária?
Reduzir custos no curto prazo pode aumentar os prejuízos no longo.
O Centro Brasileiro de Energia Solar sabe que preço faz diferença, mas busca combinar equipamentos de marcas renomadas, tecnologia atual e bons fornecedores para garantir durabilidade e suporte técnico. Materiais de qualidade inferior podem resultar em manutenções frequentes, insatisfação do cliente e a tão temida propaganda negativa boca a boca.
4. Negligenciar a documentação e normas técnicas
Esse parece burocrático, mas não dá para fugir. Sistemas instalados sem laudo técnico, ART, ou fora das normas da concessionária podem acabar desligados, sem direito a reclamação.
Além disso, não informar corretamente o cliente sobre documentação necessária pode causar atritos e atrasos. A papelada é chata, sim. Descobrir que ficou irregular, mais ainda.
5. Falhas no dimensionamento do sistema
Já vi muitos casos em que o integrador estima o consumo do cliente com base em médias ou suposições. O problema? Um sistema menor que o necessário não atende à demanda no fim do mês. Se ficar maior do que devia, o investimento inicial pode ser inútil.

É indispensável estudar o histórico de consumo do local, considerar variações sazonais e todas as cargas elétricas em uso. Ajustar o dimensionamento conforme o perfil real do cliente evita prometer o que não pode ser entregue.
6. Não separar as finanças do negócio
Misturar dinheiro da pessoa física com o da empresa pode parecer inofensivo, mas destrói qualquer controle financeiro. Segundo o Sebrae Play, esse erro afeta boa parte dos integradores.
Sem essa separação, você não consegue calcular lucros, reinvestir com segurança ou até mesmo saber se o negócio está dando certo. E se o fluxo de caixa apertar, ninguém sabe onde foi parar o dinheiro.
7. Subestimar a inversão de fluxo e problemas técnicos
Um estudo da Greener, divulgado pelo Canal Solar, mostrou que 20% dos integradores enfrentaram problemas com inversão de fluxo em 2023. O número é preocupante, principalmente nos estados de Minas Gerais, Alagoas e Rio Grande do Sul, onde as taxas de alegações chegaram a 63%, 46% e 45% respectivamente (dados do Canal Solar).
Uma instalação sem testes de fluxo pode travar sua entrega.
Aqui, o segredo está na mão de obra qualificada e na revisão minuciosa dos sistemas antes de energizar. O menor deslize pode trazer reclamações, perdas e até danos ao cliente final.
Conclusão
A energia solar, para quem integra e entrega soluções, é menos sobre vender um kit e mais sobre construir confiança, evitar atalhos perigosos e alinhar qualidade, técnica e boa gestão. Ao evitar os erros mais comuns, você protege sua reputação, seus resultados e garante que o cliente enxergue valor no que recebeu.
O Centro Brasileiro de Energia Solar está continuamente atento aos desafios do integrador e oferece não apenas preços diferenciados, mas também segurança, suporte técnico e as melhores soluções do mercado. Se você quer crescer nesse segmento sem tropeçar nos velhos erros, precisa contar com quem entende o mercado solar no detalhe.
Evite os erros, escale seu negócio e aumente seus lucros. Conheça o CBES.
Perguntas frequentes
Quais os principais erros na energia solar?
Os principais erros são: não avaliar bem o local (considerando sombreamento e estrutura), instalar painéis em orientação ou ângulo inadequado, comprar equipamentos de baixa qualidade só pelo preço, ignorar normas técnicas e documentação, dimensionar mal o sistema, misturar as finanças do negócio e da pessoa física, e não prestar atenção em testes técnicos como a inversão de fluxo.
Como evitar falhas na instalação solar?
Para evitar falhas, o integrador deve fazer uma análise detalhada do local, levando em conta desde possíveis sombras até a capacidade do telhado. Usar equipamentos certificados, seguir à risca as normas técnicas e realizar todos os testes necessários antes de concluir a entrega também previnem problemas. Capacitação constante da equipe vale muito aqui.
Vale a pena investir em energia solar?
Sim, para empresas e residências, energia solar tende a trazer economia na conta de luz e pode ser um investimento interessante a médio e longo prazo. Mas, para garantir isso, é importante ter projetos bem planejados e equipamentos confiáveis.
Quais cuidados ao escolher equipamentos solares?
Observe a reputação do fornecedor, procure certificações e veja se os equipamentos são adequados ao projeto. Evite comprar somente pelo menor preço — equipamentos inferiores podem custar caro depois com manutenções e baixa performance. É importante buscar parceiros como o Centro Brasileiro de Energia Solar que aliam preço justo e qualidade.
Como garantir a eficiência do sistema solar?
Realize dimensionamento preciso, escolha equipamentos compatíveis, faça uma instalação profissional e cumpra os padrões técnicos. Manutenções regulares, monitoramento do desempenho e rápida atuação em caso de falhas ajudam a manter a performance do sistema em alta.